O duplo etérico é o intermediário ou a ponte de ligação entre o corpo astral e o corpo denso. É por meio do duplo etérico que o indivíduo experimenta as sensações.
Todos os fenômenos da mediunidade são possíveis por meio do duplo etérico, e é também por intermédio do duplo etérico que, ocorrem os fenômenos das incorporações, da materialização e dos efeitos físicos.
O duplo etérico é composto de matéria mais sutil que a do corpo denso.
O duplo etérico é, pois, um corpo fluídico, que se apresenta como uma duplicata energética d indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao mesmo tempo em que parece dele emergir. O duplo etérico emite, continuamente, uma emanação energética que se apresenta em forma de raias ou estrias que partem de toda a sua superfície. Ao conjunto dessas raias é que, normalmente, se denomina aura interna.
As raias que formam a aura interna dos indivíduos variam também quanto à sua intensidade e amplitude. A amplitude, em geral, é maior nas extremidades do corpo, muito embora, mesmo nestes pontos (não vai além de um ou dois centímetros). Após o ponto em que as estrias da aura interna se extinguem, verifica-se, ainda, por mais de uma dezena de centímetros, já sem acompanhar perfeitamente a forma do corpo, uma luminosidade difusa, que parece envolver o indivíduo em um casulo vaporoso de formato ovóide. Essa luminosidade, que também se origina das emanações do duplo etérico, é denominada de aura externa, ou, simplesmente aura.
A aura é uma espécie de chapa fotográfica sensível em que todos os estados de espírito se fixam com suas mínimas características. Ela é a nossa “fotosfera psíquica”, que, apresentando coloração variável de conformidade com o teor da onda mental que emitimos, retrata, através de cores e imagens, todos os nossos sentimentos e pensamentos, mesmo os mais secretos. É justamente o duplo etérico a principal fonte a fornecer o componente fluídico para a produção das formas-pensamento.